Uma paixão chamada chocolate

E uma das paixões dos brasileiros chama-se “chocolate”. Consumido de várias formas como no café da manhã com leite, em forma de bombom, barras, coberturas de bolos e doces, sempre é bem-vindo. E até em datas especiais como aniversários, casamentos, festas infantis, páscoa, amigo secreto chocolate, dá um toque especial ao momento comemorado. E ainda pode ser dado como presente, pois quem não gosta de ganhar uma cesta de chocolates ou bombons? São tantas opções de consumo que é preciso ficar atento para não viciar e comer exageradamente.

E é nesse momento que devemos saber qual o melhor tipo a ser consumido e qual a quantidade para não cometermos o exagero. Existe o chocolate branco, ao leite, ruby ou rosa, meio amargo, amargo e diet. O cacau é um dos componentes utilizados para a fabricação do chocolate. Possui vários nutrientes como manganês, cobre, ferro, fósforo, cálcio, potássio e vitaminas A, D, E e do complexo B. É rico em polifenóis (antioxidantes), ajuda no sistema imunológico, cardiovascular, perfil lipídico, aumenta o colesterol bom (HDL) e reduz o colesterol ruim (LDL). Além dos benefícios nutricionais, ainda estimula a produção de feniletilamina conhecida como a precursora da serotonina no corpo causando bem estar quando ingerida.

E na hora de escolher o que consumir, é importante conhecer o que cada chocolate possui em sua composição:

Chocolate branco – É feito com a manteiga de cacau, mais calórico, tem mais gordura e açúcar, não tem cacau em sua composição.

Chocolate ao leite – É o mais consumido pelas pessoas, possui leite, açúcar, porém tem pouca quantidade de cacau.

Chocolate Rubi ou Rosa – É um produto novo ainda no mercado de vendas aqui no Brasil, onde o cacau utilizado é um tipo específico com quantidades maiores de flavonoides que os outros. Não possui adição de corantes e aromatizantes e sua coloração rosa é natural. Durante o seu preparo ele passa por um processo de fermentação para não perder a cor natural. O chocolate é encontrado exclusivamente na Costa do Marfim, no Brasil e no Equador e é uma forte tendência para o ano de 2019.

Chocolate meio amargo – Possui em média de 40 a 55% de cacau, pouca quantidade de manteiga de cacau e açúcar

Chocolate amargo – Possui em média 60 a 80% de cacau, pouca quantidade de açúcar e gordura

E ainda existem as composições modificadas para pessoas que não podem ingerir açúcar, na versão diet e com outros componentes reduzidos na versão light e zero, porém é importante entender o que cada um contém para não fazer substituições erradas ao consumi-lo.

Chocolate diet – Retirado o açúcar e podem ser consumidos por diabéticos. Porém são calóricos devido o aumento de gorduras adicionado na composição, e o valor calórico total pode ser igual ou maior que um chocolate normal.

Chocolate light – Reduzido em média 25% das calorias, podendo ser reduzido de qualquer ingrediente da composição do produto como açúcar, gordura. “Não pode ser consumido por diabéticos”

Chocolate zero – Geralmente utilizados para dietas especiais, pois podem ser “Zero Açucar”, “Zero Gordura” ou “Zero lactose”, não significa ter menos calorias.

DICA DA NUTRICIONISTA

Deixe-se levar por essa paixão, pois chocolate é muito bom e nos dá energia, não resista, mas com consumo moderado e sem exageros.

Prefira os chocolates meio amargo ou amargo, pois são os que tem melhor quantidade de nutrientes bons para nossa saúde.

Leia sempre os rótulos para saber as quantidades de açúcar e gorduras dos chocolates.

Dra. Rosana B. P. Veiga – CRN3 4684
Consultora e auditora para empresas e estabelecimentos de alimentação
Nutricionista com pós graduação em Gerontologia
Voluntária na orientação de nutrição da ABRAZ de Campinas – Associação Brasileira de Alzheimer