As causas no exagero da alimentação
Primeiramente precisamos entender o que está acontecendo conosco quando comemos além do que o nosso organismo necessita. Alimentação é uma necessidade fundamental para o nosso organismo, assim como, para o bom funcionamento do mesmo, o alimento é a fonte de energia para o corpo, condicionando-o à realizar todas as atividades do dia-a-dia.
É preciso entender a diferença entre fome e vontade de comer. São muitos os motivos que nos levam a comer sem necessidade. O ATO de comer está presente nas refeições diárias de rotina, mas pode estar também associado com determinadas situações ou emoções:
• Situações: Eventos sociais, reuniões de trabalho, festas;
• Emoções: Ansiedade, compulsão, tristeza;
A fome proveniente da necessidade física é saciada quando comemos, porém, a fome associada a uma necessidade emocional, é satisfeita temporariamente trazendo um alivio imediato, porém, com uma ingestão sem controle e exagerada.
O mais preocupante de tudo isso, é o tipo de alimentos ingeridos, sem pensar nas consequências e impacto que causa ao organismo. Os alimentos hoje são ricos em açucares, gorduras, conservantes, agrotóxicos e outras substâncias que trazem malefícios a saúde no decorrer do tempo.
Nosso relacionamento com a alimentação deve ser a mais adequada e balanceada possível para uma qualidade de vida saudável. É necessário repensar e mudar seus hábitos, afinal precisamos comer para viver e não viver para comer.
Dicas da nutricionista
• Consulte sempre um profissional da saúde caso esteja com dificuldades no seu auto controle com a comida buscando as causas e realizando o tratamento adequado.
• Mesmo que tenha em sua agenda algum evento que terá alimentos para serem consumidos, não saia fora da rotina alimentar, não deixe de comer usando a lei da compensação “Não vou almoçar, pois vou comer no evento”. Isso pode desencadear um descontrole e exagero na ingestão alimentar comendo tudo o que aparecer em sua frente.
• Não se compare ou queira ser igual aos homens em relação ao consumo alimentar, pois as necessidades físicas são diferentes.
• Sempre coloque pouca quantidade no prato, pois o exagero nos induz a comer mais.
• Se atente aos sinais que seu organismo lhe envia em relação a fome e suas emoções.
Dra. Rosana B. P. Veiga – CRN3 4684
Nutricionista com pós graduação em Gerontologia
Voluntária na orientação de nutrição da ABRAZ de Campinas – Associação Brasileira de Alzheimer